Ele era assim: nem aí para mim,

mas completamente na minha.

Eu o observava, ele não suspeitava.

Eu o admirava em silêncio:

seus traços, sua inteligência, seu nariz.

Ele não desviava a sua atenção.

Eu falava, ele não ouvia.

Eu brincava, ele ria.

Eu queimava, ele assoviava.

Eu canção, ele ritmo.

Ele canção, eu melodia.

Eu tropecei em cada defeito;

Recolhia os meus;

ele os deixava pelo caminho.

Eu movimento, ele som.

A dança parou, a canção continuou.

Eu olhei para nós;

ele, para si.

Eu olhei para mim.

Fim.