Acham-me sonsa, idiota, desconfiam de mim.

Só não me chamam de boba – para que não soe elogio.

Cutucam-se para ver se reajo, para que eu prove que sou comum.

Mas não sou.

Meus olhos são veem o que a maioria vê, e meu coração pulsa num ritmo que ninguém escuta.

Então, não me importa, hoje, o julgamento alheio.

Importa o que sinto.

E sinto – sinto muito.

Primeiro, porque sentir é como respirar, para mim.

Segundo, porque lamento decepcioná-los, mas continuarei sendo amor.