Não existe poema sem dor, nem verso sem saudade.
A alma arde e o coração acelera.
Na pausa de uma expiração, na prisão de uma lembrança, as cargas das vivências formam as mais diversas expressões de arte.
Assim, para esvaziar-se, é preciso estar cheio de algo.
E, quando finalmente coloca-se aquela pausa de mundo no papel, consegue-se retomar a respiração e seguir a vida.
Até que, mais uma vez, as lembranças nos assaltam, levando consigo um pedaço triturado de nós, que se transforma em uma poesia novinha em folha.

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