Hoje eu julguei alguém.

Julguei com todas as minha forças;

Julguei com todo o meu ódio!

Eu simplesmente escolhi um lado e,

Sem saber de mais  nada,

Julguei!

Fui implacável!

E cada palavra era recheada de um tom severo de certeza.

Mas, acontece que eu estava, ridicularmente, errada.

Levantei meu dedo, apontei

E coloquei um selo de: “de esse não presta” em alguém;

Sem saber,

Sem conhecer,

Critiquei.

Agora resta amargor em meu peito,

Angustia e arrependimento,

Medo dos meus próprios julgamentos.