De toda dor que dói em meu peito, esta é a que gosto mais.
Ela está comigo há tanto tempo que hoje somos boas companheiras.
Ela me ajuda a escrever e a ver a vida como ela é.
Ela me mostra a dor do outro e me faz amar antes de sentir raiva, ou depois, pois ninguém é perfeito.
Essa dor arde tanto que, às vezes, parece que não vou caber em mim.
É uma dor incandescente que reflete em meu olhar cada aperto e cada ardor que meu coração suporta.
Eu já quis me desfazer dela, mas ela e eu somos uma só.
Observação: Título em homenagem a uma pessoa por quem guardo grande carinho, Fabiana Miranda.
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