A gente puxa o ar, mas ele não vem;
Quer andar, mas não há nada embaixo dos pés;
Nos olhos, um mar de lágrimas prestes a desaguar, mas não dá para ver.
Nos ouvidos, um ruído silencioso, na mente, nada.
O coração sobe para a garganta, são apenas os primeiros minutos.
Depois, a gente pergunta e ouve frases clichês, sente raiva, revolta.
Quer ir ao encontro, mas alguém te segura pelo braço;
Faltam forças.
Daí vem o silêncio absoluto, as memórias…
A ficha não cai, a conta não fecha.
As lágrimas escorrem sem controle, a cabeça dói, falta o ar, o mundo para.
Ele se foi.
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