Dá um ardor no peito quando chega um sujeito que me vem desesperançar;
As lágrimas escorrem no queixo e se secam na bainha, quando passo a lembrar;
Do passado tão presente, a aturar aquele doente, minha aurora a desmantelar;
Não há doutor que dê jeito, nem mesmo, com toda a sapiência das leituras, que consiga sarar;
Esse desarranjo na cabeça, e essa dor tão doída no peito, que até meu esqueleto um dia há de carregar.