Logo eu, que vivo a falar de amor,

não consigo recebê-lo;

invento mil defeitos,

digo que não tem jeito.

Arrumo as malas e vou embora.

E nessa busca pelo perfeito,

condeno-me,

e fico sem jeito.

Não recebo, nem mesmo, o que está aqui…

aqui, dentro do meu peito.