Às vezes, me canso das teorias — e sigo, inteira, recheada de poesias.
É que eu prefiro as poesias à teoria…
Então, entre poesias e teorias, minhas lágrimas já não caem gota a gota — caem letra a letra.
E, entre uma linha e outra, nasce uma ponta de sorriso que, quase sempre, é borracha.
Pergunto: por que sofrer tanto para escrever?
Por que a solidão inspira?
Não que o amor não gere poesia…
Mas a dor — a dor causa inspiração!
Já falei de amor no apogeu de um sentimento bom, mas só me renderam algumas linhas.
Já as dores infernais, dos meus sentimentos mais profundos, me custaram uma noite em claro e várias páginas.
E assim, sem resposta, derrubo essas últimas palavras e deixo que a dor se desfaça em ponto final.
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