Logo eu, que vivo a falar de amor,

não consigo recebê-lo;

invento mil defeitos,

digo que não tem jeito.

Arrumo as malas e vou embora.

E nessa busca pelo perfeito,

condeno-me,

fico sem jeito

Puro desmantelo!

Não recebo, nem mesmo, o amor que está aqui…

guardado dentro do meu peito.